Instintos de Loba
Um sussurrar da lua me aguça todos os sentidos...
domingo, 14 de setembro de 2014
The End
E quando o meu melhor aflora como covardia...
Última postagem. Que seja!
Me acovardando diante do que inspirou o blog.
Que seja esquecido como esquece. Que seja!
Desistindo de algumas pelejas, dessas, que suas lutas mais parecem mendicâncias. Ferem!
Priorizando o que tem espaço, tempo e continuidade. E me deixe entrar.
Que essa covardia me escude nos dias de coragem - dos porres de lembranças - de tudo que resulte em ressaca de arrependimentos.
Sem tesão para escrever coisas legais, dessas que se despedem e dignas de um " The End ".
O agradecimento fica para (in)certos olhos...que creio, jamais me leiam.
terça-feira, 15 de julho de 2014
O Sonho - John Donne
Imagem: Dorina Costras |
O Sonho
Amor querido, por nada menos que tu
Teria eu interrompido este sonho feliz:
Era um tema
Para a razão, demasiado forte para fantasia.
Portanto, sabiamente, me acordaste; porém
O meu sonho não terminou, continuou contigo.
És tão verdadeira que bastam os pensamentos de ti
Para tornar sonhos realidade, fábulas em história.
Vem a meus braços, pois se pensaste ser melhor
Que não sonhasse todo o meu sonho, concretizemos o resto.
Como o relâmpago, ou a luz da vela,
Teus olhos, e não o teu ruído, me acordaram;
Porém pensei que eras (Tu que amas a verdade) um Anjo — à primeira vista.
Mas quando vi que vias o meu coração
E os meus pensamentos, para além da arte do anjo,
Como sabias do meu sonho, como sabias quando
O excesso de gozo me acordaria, e então vieste,
Devo confessar que no mínimo, seria
Ultrajante, pensar-te outra coisa que não tu.
indo e ficando mostrou-me que tu és tu.
Mas o levantares-te faz-me duvidar, e temo agora
Que tu já não sejas tu. E fraco o amor quando o medo é tão forte como ele;
Não é todo espírito puro e corajoso
Se mistura tem de medo, vergonha, ou honra.
Talvez como os fachos que, já preparados,
Os homens acendem e apagam, me trates tu:
Vieste para inflamar, partiste para voltar. Então
Sonharei esse desejo outra vez, senão desfaleceria.
John Donne, in "Poemas Eróticos"
Tradução de Helena Barbas
Fonte:www.citador.pt
domingo, 4 de maio de 2014
Sal
Imagem: Dorina Costras |
E mergulhara no sal que tinha aroma doce, doce feito mel.
As ondas movia-a em ritmo; lento, fundo, violento.
E esvaindo...entregue...abrindo-se ia.
Olhos negros paravam nos seus - Convite!
Agraciada, instintivamente dobrava-se para embalá-lo.
Assim se fez imenso na presença...
Fora dela é mistério, é findo.
E quando descuida, acontece!!
Vez ou outra é assombrada por um infinito bramido: Olha pra miiiiiimm!!!
sábado, 25 de janeiro de 2014
Virada
Imagem : Dorina Costras |
Comecei o ano agradecendo a tudo que me fez ser quem eu sou.
Tive surpresas maravilhosas! Diferente de tudo que eu poderia pensar e planejar para esse inicio de ano.
Encontrei finalmente, a bendita peça que não me deixava completar o quebra-cabeças que se formou dentro de mim desde 2010.
Fechei o ano inteira, ciente e muito animada.
Posso agora, tirar os guardados do baú, e sem medo, reviver os melhores suspiros.
Posso até, se o corpo pedir, inspirar uns e outros novos aromas...
Estou toda dentro de mim.
Onde estou, estou feliz e plena.
E assim recomeço para 2014...
sábado, 7 de dezembro de 2013
Outro passo
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Terceiro Novembro
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Uma manhã de Outubro
Imagem: Francine Van Hove |
Até então, saudade, deixaste-me esquecida , e a dor já doía menos.
Não me submeto mais ao teu tempo que arrata o meu, não mais!
Não me venhas agora com essa luz fraca, suja, não quero esperançar.
Que me mate, rejeite, pise, esqueça... mas não inflame o que cicatriza.
Me bastam apenas outras faces do tempo; essas que passam e distanciam, somente .
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Dói !
As vezes dói, as vezes tem que doer mesmo...
É muito detalhe para ser esquecido, isso machuca tantooo!
Esse intento é importante, necessário, é realização para dias de paz. Eu sei.
O caminhar para casa do esquecimento, tem sido solitário, como sempre foi o sentir...Isso também dói.
Tudo dentro de mim e fora de lugar. E cada passo dói, mascaro em risos, mas como dói esse se amar, esse desistir da dor...
Me assombram os urros, a dança, a maldade, os olhos que prometem ...Como deixar tudo isso?
Assinar:
Postagens (Atom)