quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Uma manhã de Outubro

Imagem: Francine Van Hove

Entre tantas decisões, tantas ausências...ainda vejo mãos, ouço urros , sinto cheiros e me perco.
Até então, saudade, deixaste-me esquecida , e a dor já doía menos.
Não me submeto mais ao teu tempo que arrata o meu, não mais!
Não me venhas  agora com essa luz fraca, suja, não quero esperançar. 
Que me mate, rejeite, pise, esqueça... mas não inflame o que cicatriza.
Me bastam apenas outras faces do tempo; essas  que passam  e distanciam, somente .