...Sou a vontade que me guia.
...Sou o presente que retorna.
...Sou o Ser ( voz que adormece)
Um sonho e um irmão,
a me alertar de antemão.
Que Ser é viver.
Querer: decisão e ação.
Embaraçada fiquei.
Oh, que visão!
Esse ser a me mostrar.
O que era o meu Estar.
No simbolismo dos círculo,
em formato de serpente,
a me lembrar sonho recente..
Tão nítida impressão!
chorei em convulsão.
Sem poder tocá-lo,
reconhecendo o amado
no símbolo guardado
como amuleto nas mãos.
Tão duras foram as palavras
que na minha cabeça ecoava
como trombeta a me alertar:
Não o retenha no efêmero.
Quão perecível é esse tempo.
Que sejam tuas as lembranças.
Que te faça crescer e aceitar,
que o amor é vida em si,
para depois se doar.
Inconformada, fiquei a soluçar.
Pedindo para esquecer
e desse sonho não lembrar.
A resposta mais firme,
me calou no coração:
A ti , falta determinação!
Mas tens a graça do irmão.
Esquecido do afeto,
ele a tendes por perto,
como irmã do coração.
Determinado, igual não há,
Não deves de ti lembrar,
não, por hora não.
Te concentras na energia,
que de seus corpos irradia.
Aprendes a Ser,
muito tendes a fazer
sem apegos ou ilusões.
Sem aceitar a voz...
Vislumbrei o que agora é amor
e lhe gritei a minha descoberta.
Não querendo despertar,
a voz fraca me faltar
a imagem dele distanciando
e ao corpo fui voltando,
entre lagrimas e confusão,
tudo foi em vão..
Lembrei!
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