sexta-feira, 1 de junho de 2012

Emergir de Junho

Recebendo a indiferença, 
Meu caro amado irmão, 
Em meio tamanha descrença.
Tenho aspirado por entendimento
Enquanto emerge de dentro,
poesia em profusão.

Em promessas de vales e paraísos
Um sonho permitido...
Seríamos amor ao relento, 
No campo do descompromisso. 
Seja por distância
Ou  mesmo inconstância, 
A promessa se fez dano
De  ferida e abandono.

Agora, diz meu coração:
Sobreviveu aos sonhos?! 
Caminhe a procurar 
O que te foi sugestão do irmão.
Que seja o alento 
A casa do esquecimento. 

Um dia, chegou o tempo
E me tirou a noite.. 
Clareou  a face da vida
De tanto sentir, os açoites...
Mostrou os tempos idos, 
E desatinos evitados, 
No destino...emergi grata (grifo do medo)
Agora, tudo confirmado.
Foi maior e mais pesado, 
Tudo do meu lado. 
Mas, as poesias e rimas permanecem.
Dentre os que me refizeram menina
Dos sonhos revivo, as luas que me aquecem.

Um comentário:

  1. carlospoetanoturno@gmail.com24 de junho de 2012 às 17:30

    Estou arrepiado...você é maravilhosa.

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